Os contestatários ocupam a baixa de Otava desde há mais de uma semana e o presidente da autarquia solicitou mais dois mil agentes policiais, um dia depois de ter declarado o estado de emergência.
Esta decisão e solicitação sucedem às manifestações da designada ‘Coluna dos Camiões da Liberdade’, que paralisou a baixa da capital canadiana, com o estacionamento de centena de viaturas.
Os protestos também a irritar as pessoas que vivem nas proximidades, incluindo os bairros próximos da sede do governo federal.
O chefe da polícia de Otava, Peter Sloly, classificou a manifestação “um protesto inédito, nunca visto no Canadá” e admitiu que as autoridades falharam em antecipar a sua duração.
Muitos republicanos dos EUA têm expressado o seu apoio aos manifestantes, incluindo Donald Trump, que classificou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, como “um lunático de extrema-esquerda”, acusando-o de estar a “destruir o Canada com obrigações insanas” relativas ao novo coronavirus.
Os manifestantes garantem que não arredam pé enquanto todas as obrigatoriedades relativas às vacinas e às restrições ligadas ao novo coronavirus não forem levantadas.
Entre os republicanos que têm apoiado os manifestantes canadianos estão o governador do Estado da Florida, Ron DeSantis, o procurador-geral do Estado do Texas e o senador texano Ted Cruz.
Um antigo embaixador dos EUA no Canadá, Bruce Heyman, disse que grupos baseados dos EUA deveriam parar de interferir nos assuntos internos do vizinho dos EUA.
Um dos desenvolvimentos mais recentes foi uma ordem do Tribunal Superior de Ontário que proíbe os camionistas estacionados na baixa de Otava de buzinar incessantemente.
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